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Finalmente a sua caminhada de dois dias chegou ao fim. Você desembainha a sua espada, coloca-a no chão e suspira aliviado, enquanto se abaixa para se sentar nas pedras cheias de musgo para um momento de descanso. Você se espreguiça, esfrega os olhos e, afinal, olha para a Montanha do Cume de Fogo.

A própria montanha em si já tem um ar ameaçador. Algum animal gigantesco parece ter deixado as marcas de suas garras na encosta íngreme diante de você. Penhascos rochosos e pontudos se projetam, formando ângulos estranhos. No cume você já pode vislumbrar a sinistra coloração vermelha - provavelmente alguma vegetação misteriosa - que deu nome à montanha. Talvez ninguém jamais chegue a saber o que cresce lá em cima, uma vez que escalar o pico deve ser com certeza impossível.

Sua busca está para começar. Do outro lado da clareira há uma escura entrada de caverna. Você pega a sua espada, levanta-se e considera que perigos podem estar à sua frente. Mas, com determinação, você recoloca a sua espada na bainha e se aproxima da caverna.

Você dá uma primeira olhada na penumbra e vê-paredes escuras e úmidas com poças de água no chão de pedra à sua frente. O ar é frio e úmido. Você acende a sua lanterna e avança cautelosamente pela escuridão. Teias de aranha tocam seu rosto e você ouve a movimentação de pés minúsculos: muito provavelmente, ratazanas. Você adentra a caverna. Depois de uns poucos metros, chega logo a uma encruzilhada.

Você vai virar para o oeste ou para o leste?